Pilatus C-24 da Amaro Aviation em seu voo inaugural: aeronave pode operar até mesmo em pistas náo pavimentadas (Divulgação/Divulgação)
Recém-regulamentada pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), a gestão de aeronaves de propriedade compartilhada é um negócio que já nasceu voando alto no Brasil. Funciona assim: em vez de ter o próprio jatinho e arcar sozinho com todos os custos fixos dele, desde julho é possível ter apenas uma cota de uma aeronave, deixando toda a operação e as responsabilidades jurídicas envolvidas nas mãos da empresa operadora.
Uma dessas empresas é a Amaro Aviation. Fundada neste ano por Marcos Amaro, caçula do fundador da TAM, e David Barioni, ex-CEO da mesma companhia e um dos fundadores da Gol, a Amaro Aviation se inspira no sucesso da americana NetJets, de Warren Buffett, para ser a maior do país no seu segmento. O potencial é grande: o Brasil tem uma frota de mais de 600 jatos executivos em operação (a maior do mundo depois da americana), que vão muito além das 150 cidades servidas regularmente pela aviação comercial. No entanto, nem 5% deles são de propriedade compartilhada — nos Estados Unidos esse número chega a 50%.