A China aumentou a repressão aos negócios com criptomoedas nesta sexta-feira (24), para cumprir a promessa feita recentemente de eliminar atividades ilegais nas operações com bitcoin e outras moedas virtuais e decretar uma proibição nacional à mineração dessas divisas.
Em um comunicado publicado no site do banco central chinês nesta sexta-feira, o Banco Popular da China informou que todas as transações com criptomoedas são ilegais, reforçando a linha dura adotada pelo país contra os rivais digitais à emissão de dinheiro pelo governo.
Com a informação, a cotação da bitcoin caiu 5%.
A decisão teria como objetivo manter a segurança nacional e a estabilidade social, segundo o comunicado. Em maio, a cúpula do governo chinês prometeu acabar com a mineração de bitcoin e as operações com a moeda, como parte dos esforços para reduzir riscos financeiros.
Dez agências do governo da China, incluindo o banco central, e reguladores de títulos e câmbio, se uniram para manter um forte pressão na repressão das operações especulativas com criptomoedas.
O banco central chinês também afirmou que as criptomoedas não devem circular em mercados como moedas tradicionais e que agências de câmbio internacionais estão proibidas de fornecer serviços para investidores chineses via internet.
O governo chinês também proibiu instituições financeiras, empresas de pagamento e de internet de facilitar as operações com criptomoedas.