A covid-19 está ampliando o foco em muitos desafios com os quais o mundo há tempos tem lutado, como o aumento da desigualdade, o acesso insuficiente à saúde e à educação adequadas e as mudanças climáticas. Antes da pandemia, as pessoas já faziam perguntas difíceis sobre globalização e progresso tecnológico. Mesmo com a criação de riqueza e a redução da pobreza das últimas décadas, as oportunidades econômicas são ilusórias para muitas pessoas, independentemente de suas habilidades. A resultante fragmentação da sociedade representa uma grave ameaça à saúde de longo prazo de empresas, cidadãos e economias.
É uma chance rara de pensar grande. Na crise está a oportunidade de estabelecer novas bases para uma economia mais sustentável, resiliente e inclusiva. Mas que cara teria essa economia — e essa sociedade — resiliente? Que princípios devem guiar as escolhas difíceis que teremos de fazer? Como podemos garantir que todos estejam a bordo?