Definitivamente, 2020 foi o ano em que as marcas se voltaram para o marketing de influência no mundo todo, e no Brasil em especial. As mudanças de comportamento, provocadas pela pandemia, aumentaram o alcance de um recurso antigo, que sempre funcionou muito bem e que agora ganhou escala.
“O marketing de influência é a nova versão para a indicação de cliente a cliente, num novo nível, exponencial”, explica Flávio Santos, CEO da MField, agência que atua com foco nesta estratégia de comunicação.
Especializada em criar experiências para agências e marcas no Brasil inteiro, a empresa se destaca no mercado por criar estratégias de ativação de influenciadores e conteúdo para o ambiente digital. No cenário atual, a empresa está bem posicionada para gerar relevância, especialmente em períodos de grande demanda do mercado, como a sequência de datas cruciais para o varejo, como a Black Friday e o Natal.
Nestes períodos, a MField dobra o tamanho de sua equipe. “Somos uma empresa de conteúdo, com um time jovem, que nasceu conectada e entende quais são as melhores narrativas para cada cliente, especialmente nos momentos de maior pressão”, destaca Santos.
A MField possui um time especializado em geração de conteúdo para estas ações. E não mantém um casting fixo de influenciadores, sendo seu principal diferencial diante do mercado, e pelo simples motivo de que, antes de escolher o perfil mais adequado, desenvolve um trabalho de construção do conceito, e só então procura pelos porta-vozes adequados para cada projeto.
Assim, mantém o foco nas demandas do cliente. “Essa estratégia nos permite localizar o influenciador que se conecta pessoalmente com determinado relato. Damos espaço para que ele interaja com a proposta, coloque sua voz, suas sugestões”, diz o CEO.
O consumidor nacional aceita essa estratégia, até mais do que os clientes de outros países. De acordo com a Statista Global Consumer Survey, no ano passado o Brasil ultrapassou a China e se tornou a nação onde os influenciadores exercem maior impacto sobre os consumidores: 40% dos brasileiros já compraram algo graças à orientação destes profissionais, ante 35% dos chineses. Em 2019, a posição era invertida: 40% dos chineses, ante 36% dos brasileiros.
O aumento do impacto dos produtores de conteúdo é resultado da aceleração da digitalização da rotina das pessoas durante a pandemia, mas também do amadurecimento deste mercado, que tem desenvolvido conteúdos cada vez mais inteligentes, relevantes e apoiados em storytelling.
“Influenciadores são pessoas que inspiram. Nessa era tão imersa no digital, são as pessoas que compartilham experiências relevantes, utilizando as redes sociais como suporte”, avalia Santos.
Quando a experiência é com uma marca, a aderência dos consumidores costuma ser alta. Um levantamento realizado pelo marketplace de influencers Tomoson aponta que 59% dos profissionais de marketing pretendem aumentar os orçamentos para ações com branded lovers, já que, para 51%, elas agregam clientes mais qualificados e geram um retorno médio de US$ 6,50 para cada dólar investido.
O resultado se mede em números: no primeiro semestre deste ano, a MField gerou um alcance de 150 milhões de pessoas, por meio de 140 campanhas. Sinal de que o marketing de influência dá resultado.